sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

O poema da noite

Já chorei vendo fotos e ouvindo musica;Já liguei só para ouvir uma voz;Me apaixonei por um sorriso;Já pensei que fosse morrer de saudade;E tive medo de perder alguem especial... (e acabei perdendo)Já pulei e gritei de tanta felicidade;Já vivi de amor e fiz muitas juras eternas... "quebrei a cara muitas vezes!"Já abracei para proteger;Já dei risadas quando não podia;Já fiz amigos eternos;Amei e fui amado;Mas tambem já fui rejeitado;Fui amado e não amei...Charles Chaplin

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

ALGO

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"Há algo de transcendentral em você
Algo que supera os limites de entendível
Rompe as barreiras de explicável
Ultrapassa as marcas de previssível.
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e esse algo que se transfere para o seu olhar
Se transforma no teu corpo
Reveste tua alma, enche teus lábios
Adoça tuas palavras.
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E, apesar de transcendental, de inatingível,
De inexplicável, de imprevissível,
Me faz feliz!"
"Diz o Mestre:
- Feche os olhos. Não precisa sequer fechar os olhos. Basta imaginar a seguinte sena: um bando de pássaros voando. Ok, agora diga quantos pássaros você vê: cinco? onze? dezessete?
Seja qual for a resposta - e dificilmente alguém sabe dizer o número exato, alguma coisa fica bem clara nessa experiência. Você pode imaginar um bando de pássaros, mas o número de aves fugiu ao seu controle. Entretanto a cena era clara, definida exata. Em algum lugar existe a resposta a esta pergunta.
Quem definiu quantos pássaros deviam aparecer na cena? Você não foi."



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" - Quando você começar seu caminho, vai encontrar uma porta com uma porta com uma frase escrita. - diz o Mestre - Volte e me conte qual é a frase.
O discípulo se entrega de corpo e alma à sua busca.
Chega um dia em que vê a porta e volta até o Meste.
- Estava escrito no começo do caminho: isto é impossível! - diz.
- Onde estava escrito isto, num muro ou numa porta? - pergunta o Mestre.
- Numa porta. - responde o discípulo.
- Pois coloque a mão na maçaneta e abra.
O discípulo obedece. Como a frase estava pintada na porta, também vai se movendo com ela. Com a porta totalmente aberta, ele já não consegue nxergar a frase - e segue adiante."
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"Diz o Mestre:
- Meu caro, preciso lhe dar uma notícia que talvez você ainda não saiba. Pensei em suavisar esta notícia, pintá-la com cores mais brilhantes, enchê-la com promessas de Paraíso, visões do Absoluto, explicações esotéricas, mas embora tudo isto, não venha ao caso.
Respire fundo e prepare-se. Sou obrigado a ser direto e franco e - posso assegurar - tenho certeza absoluta do que estou dizendo. É uma previsão infalível, sem qualquer margem para dúvidas.
A notícia é a seguinte:
voce vai morrer!
Pode ser amanhã, pode ser daqui a cinquenta anos, mas, mais cedo ou mais tarde, você vai morrer. Mesmo que você não concorde. Mesmo que tenha outros planos. Pense com todo cuidado no que irá fazer hoje,... e amanhã,... e no resto de seus dias."
Paulo Coelho, do livro Maktub

Quando o amor bater na sua porta!

Quando o amor bater a tua porta,
segue-o,
mesmo que o caminho seja pedregoso e difícil.
E quando o amor quiser falar contigo,
acredite nele,
ainda que tua voz possa fazer evaporar teus sonhos,
como o vento forte que devasta o jardim.
Da mesma forma que te exalta,
o amor te crucifica,
e como te faz amadurecer, assim te podará.
E te entregará ao seu fogo sagrado a fim
de que sejas o pão santo da mesade Deus.
É o que o amor realiza em ti,
para que possas tornar-te uma fração do coração da Vida.
O amor nada dá a não ser a si mesmo,
e nada colhe, senão em si mesmo.
O amor não é possessivo, tampouco gosta de sê-lo,
porque basta-se a si mesmo.
E não penses que poderá conduzi-lo,
pois, se te achar digno, ele mesmo te conduzirá.
O amor não quer senão consumir-se!
Se amas de verdade, sejam estes teus desejos:
ao despontar do dia, despertar com um coração alado
e agradecer por este novo dia de amor;
à noite, adormecer com uma prece ao amado
e um canto de louvor nos lábios.


Gibran

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Volúpia imortal

Cuidas que o genesíaco prazer,
Fome do átomo e eurítmico transporte
De todas as moléculas, aborte
Na hora em que a nossa carne apodrecer?!

Para ler o restante clique no link abaixo e conheçam nosso novo blog

http://www.poemasepensamentos.com.br/2009/08/25/volupia-imortal/

Vinícius de Morais

Vinícius de Morais


Ai, quem me dera terminasse a espera
Retornasse o canto simples e sem fim
E ouvindo o canto se chorasse tanto
Que do mundo o pranto se estancasse enfim
Ai, quem me dera ver morrer a fera
Ver nascer o anjo, ver brotar a flor.
Ai, quem me dera uma manhã feliz.
Ai, quem me dera uma estação de amor
Ah, se as pessoas se tornassem boas
E cantassem loas e tivessem paz
E pelas ruas se abraçassem nuas
E duas a duas fossem ser casais
Ai, quem me dera ao som de madrigais
Ver todo mundo para sempre afim
E a liberdade nunca ser demais
E não haver mais solidão ruim
Ai, quem me dera ouvir o nunca-mais
Dizer que a vida vai ser sempre assim
E, finda a espera, ouvir na primavera
Alguém chamar por mim.


Ai, quem me dera terminasse a espera
Retornasse o canto simples e sem fim
E ouvindo o canto se chorasse tanto
Que do mundo o pranto se estancasse enfim
Ai, quem me dera ver morrer a fera
Ver nascer o anjo, ver brotar a flor.
Ai, quem me dera uma manhã feliz.
Ai, quem me dera uma estação de amor
Ah, se as pessoas se tornassem boas
E cantassem loas e tivessem paz
E pelas ruas se abraçassem nuas
E duas a duas fossem ser casais
Ai, quem me dera ao som de madrigais
Ver todo mundo para sempre afim
E a liberdade nunca ser demais
E não haver mais solidão ruim
Ai, quem me dera ouvir o nunca-mais
Dizer que a vida vai ser sempre assim
E, finda a espera, ouvir na primavera
Alguém chamar por mim.

Soneto do Amor Total (Vinícius de Morais)

Soneto do Amor Total (Vinícius de Morais)

Amo-te tanto meu amor... não cante
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.
Amo-te enfim, de um calmo amor prestante
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.
Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.
E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.